sexta-feira, 4 de maio de 2012

Just faith

Ela chega timidamente, procura pelo lugar mais escondido, olha em volta tentando enxergar por algum conhecido, ela sabe que não é crime algum estar ali mas não quer dar explicações a ninguém, continua olhando em volta mas agora está admirando o local - sempre achara um lugar lindo - e depois, consegue voltar a pensar naquilo que a motivou a ir até ali.
Ela está envergonhada de si mesma, por perceber o quanto aquilo estava fazendo falta na sua vida. Ela precisa ter fé. Precisava encontrar a fé que estava guardada dentro dela.
Não lembrava mais da última vez que havia entrado em uma igreja por livre e espontânea vontade, apenas para pensar na vida; chorar baixinho; ouvir o silêncio e se sentir protegida. Sua mãe sempre a convidara para ir a missa, mas ela sempre dizia que não, inventava alguma desculpa, porém a sua mãe não questionava, por achar que ela tinha uma parcela de culpa por fazer com que a filha não  frequentasse a missa desde de pequena ( como a sua mãe fizera com ela um dia).
Ela acabou assistindo uma missa sem querer. Prestando atenção em partes nas palavras que o padre falava. Mas aquilo não interessava. Ela queria apenas sentir aquela paz. Queria desculpar-se por ser tão ausente. Queria agradecer por tudo aquilo que tinha. Queria pedir coragem e muita força de vontade.
Ela percebeu que a igreja pode ser um local perfeito para refletir sobre aqueles problemas que você não quer dividir com o mundo. Aquele silêncio pode sim trazer algumas respostas, e até mesmo aquelas palavras que o padre fala, algum trecho, pode servir de auxilio para a situação atual.
Ela se perguntava. Faltava ter mais fé no mundo?Não. Faltava ela ter mais fé nela mesmo. Ela se perguntava em como começar, ela precisava de uma luz. Mas ela teria que descobrir isso sozinha, e algum dia aconteceria.
Ela saiu de fininho, da mesma maneira que havia entrado. Colocou algumas moedas na caixa do ofertório, fez o sinal da cruz. Saiu da igreja limpando com um lencinho o rosto manchado por lágrimas. Foi andando com o rosto erguido. Sim, era justamente aquilo que ela precisava. Seus olhos transmitiam novamente aquela força de vontade que ela tanto desejava. E tinha certeza uma coisa, nunca ela poderia perder aquela fé novamente.


(:

domingo, 22 de maio de 2011

Estando onde não pode estar.

E ai? Todo mundo sobreviveu ao temido apocalipse?? hahahaha ( Queria realmente saber se teve alguém que realmente acreditou nisso ._. )

Hoje acordei cedo para um domingo. Mas com tantas coisas para estudar, fazia sentido.
Só que acordei com aquela sensação de querer estar em um lugar onde eu não poderia estar.
Lembrei da cidade que eu vou todas as férias de julho. Acordar com aquele frio, fazer o meu próprio café da manhã todo santo dia, sair com os primos e só voltar bem de madrugada, visitar pontos turisticos, brincar de trabalhar , ir assistir algum jogo de futebol no estádio, não ficar preocupa com provas e prazo de entrega de trabalhos, dormir tarde, acordar tarde, enfrentar um puta engarrafamento só pra ir visitar uma tia minha que mora do outro lado da cidade.... enfim, depois de todos esse pensamentos, cheguei num único ponto : preciso relaxar. Tipo, dormir e acordar a hora que quiser sem ter aquele peso na consciência que falta fazer algum trabalho ou estudar pra alguma prova.
Ai os meus pensamentos começaram a ir mais além, comecei a notar que é só agora que estou dando valor as férias. Sim, foi isso mesmo que você leu. Antes, só gostava das férias por que poderia dormir tarde e acordar depois do meio dia sem a minha mãe ficar reclamando no meu ouvido, mas agora, continuo fazendo a mesma coisa nas minhas férias, mas como uma diferença, aproveito muito mais, pois não tenho mais aquele estresse que só quem cursa uma faculdade sabe qual é. É como se o seu nível de responsabilidade caisse e você nem ligasse.
Ai começou aqueles pensamentos : FÉRIAS. FÉRIAS? ONDE ESTÁS? ;O
E depois de muito ficar parada olhando pro tempo e desejando pelas férias de julho, lembrei que amanhã eu tenho duas provas e eu ainda não havia estudado quase nada. Me desanimei novamente, peguei a xerox do meu livro de microbiologia, joguei na mesa, abri por pura sorte na página certa e comecei a estudar sobre Staphylococcus e Streptococcus.

Enfim... deu pra entender alguma coisa do que eu escrevi? Pq esse são daqueles posts que você começa a digitar as coisas que começam a surgir na sua cabeça, e só faz digitar e digitar sem saber se o contexto está com nexo ou não. Ai depois de alguma semanas que você postou ele, vai ler novamente e se perguntar o por que de ter escrito tudo aquilo, e vai com o mouse no botão deletar e clica. Simples assim.
E ai que tudo complicou na minha cabeça, acho melhor parar de digitar, voltar a leitura do capítulo sobre inflamação, dormir e me preparar para me dar mal nas provas de amanhã.

:D

sexta-feira, 20 de maio de 2011

The end.

#liveapocalipse  foi a primeira coisa que eu vi quando entrei no twitter hoje a tarde. Lá fui eu clicar, para tentar entender. Consegui um link para uma notícia no site da revista Galileu, lá falava que o fim do mundo seria amanha, dia 21 de maio de 2011, por que blá blá blá e falava os motivos.
 Eu comecei a rir, com certeza por nervosismo, mentira, por achar engraçado mesmo. Sinceramente, dane-se se o mundo vai acabar amanhã ou em 2012 ou só no próximo milenio.Para que tanto desespero para fazer as coisas que você nunca fez só por que dizem que o mundo vai acabar no dia seguinte? Ou para que medo? Para cada pessoa, um dia, o mundo acaba. Não estou falando de forma metafórica, e sim de forma concreta mesmo, simplesmente por que um dia, a pessoa vai ter que morrer ( por que acredito que não tem nenhum imortal nessa vida), e quando a pessoa morre o seu mundo acaba, e sempre vai ter um milhão de coisas que você queria ter feito mas que não chegou nem perto de fazer, além, de que, por não saber quando chegará o dia dessa data tão mórbida, não sentirá medo. E é por isso que eu não estou nem ligando para esse tal fim do mundo de amanhã.

Ai eu lembrei de quando eu tinha 8 anos, era a virada do ano, do século e do milenio. 2000 para 2001. Ficaram 1 mês falando na tv, que justamente a meia noite do dia primeiro de janeiro de 2001, o mundo iria acabar. E eu, uma criança besta que era, acreditei. Não queria que aquela data chegasse, lembro, como se fosse hoje, que não largava a minha mãe. Estava morrendo de medo. E a minha mãe não é uma pessoa que se diga que tem paciência, depois de estar saturada de vê aquela molequinha andando de um lado pro outro atrás dela com os olhos cheio de medo, respirou fundo ( para não descontar a irritação) , me fez sentar numa cadeira, se abaixou para ficar com a cabeça na minha direção e disse: "Bê, o mundo não vai acabar. Você não vai morrer, e ainda vai viver até o próximo século. Agora, quer parar de ficar me seguindo? Tenho que arrumar a casa". Se eu acreditei nas palavras dela? Não, nem um pouco, mas preferi largar do pé dela antes que ela me advertisse pela segunda vez.
Chegou 23:00, só que em Belém, não temos horário de verão, portanto, a maioria dos estados do Brasil comemoram a virada de ano uma hora antes que a gente, entre eles, o Rio de Janeiro e desde que eu me entendo por gente, passa na tv Globo os "fogos de Copacabana", lá fui eu assistir para ve se acontecia alguma coisa. Lógico que nada aconteceu. Mas mesmo assim, continuei acreditando que o mundo iria acabar. 
Quando faltava segundos para a meia noite, pulei para o colo do meu pai, e puxei a minha mãe para junto e comecei a rezar ( ou pelo menos tentar rezar, pq sempre esquecia partes das orações naquela época), fechei os olhos e não queria de jeito nenhum largar deles. E ai que ouvi barulhos de fogos, garrafas de champanhe sendo abertas, pessoas gritando e se cumprimentando, música, e nada, nada que mostrasse que o mundo havia acabado. Ai veio a frustação, e a pergunda, por que eu não tinha acreditado na minha mãe? 
Então, com o passar dos anos foi só aumentando as especulações que o mundo iria acabar, porém uma vez, já sofrir muito por antecipação, então agora nem ligo mais.  E repito, dane-se  o fim do mundo, vou encontrar todos vocês no dia do juizo final, mesmo. xD hahahahaha


:D

Apegue e não se apegue.

Quem nunca se apegou a alguém atire a primeira pedra.
Mesmo que você se proteja, que imponha limites e regras, que saia antes da situação ficar séria... um dia, pelo menos um dia, você já sentiu apego.
Doi quando você perde aquilo que tanto se apegou. Simplesmente por que amanhã, ele já não estará mais ali. Ai você sofre com a saudade e com as lembranças, começa a pensar se não poderia ter sido diferente, se você agiu certo. Começam a surgir as dúvidas, as malditas dúvidas que só fazem complicar mais os seus pensamentos e te fazer sentir pior, muito pior.
Mas com o tempo a dor passa. Já que tudo passa nessa vida. Mas a lembrança fica, bem lá no fundo da memória, naquele limiar do esquecimento.
É seguir em frente, como a minha mãe sempre fala. Mas falar é fácil. E eu tenho que parar de escrever MAS. Então, o que fazer ? Nada. Não existe fórmula para voltar no tempo ou para fazer esquecer definitivamente ou para curar a tristeza. Apenas tens que deixar as horas passarem, os dias passarem, as semanas e etc.... usar o tempo para se seguir em frente, e não tentar lutar contra a tristeza do momento. 
Para mim, chorar ajuda. Mesmo que depois eu me sinta uma idiota por ter produzido tantas lágrimas e por ter ficado soluçando ( sem falar que o meu nariz fica parecendo um pimentão de tão vermelho), me sinto mais leve depois, como se fosse encarar o problema com mais consciência. Talvez, essa seja a maneira que eu encontrei para seguir em frente e dando o tempo necessário para isso. 
Só que uma coisa é certa, aquelas dúvidas, aquelas mesmas que eu comentei no ínicio, elas permanecem, apenas para pertubar nos momentos de reflexão. 

(: 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tudo novo de novo e de novo e de novo and again....

Um blog?
Sim um blog ^^
Mas não tinha um outro?
Tinha, não tem mais ^_^
Por que?
Porque sim. - -º
Legal....
É....>.<



Exclui o primeiro blog que eu fiz na minha vida. Por que? Talvez para apagar um passado. Sei que o passado não se apaga, mas ler sobre coisas que você mesmo escreveu , que aconteceram antes...enfim, não gosto de ler sobre elas, ou melhor, de reler esses fatos. Ou seja, esse blog também tem data de validade, por enquanto indefinida, mas um dia chegará a sua hora.
Naquele blog antigo, eu comecei a escrever com 16 anos. Hoje tenho 18 e estou começando um novo. Grande diferença dois anos? Sim, muitas e muitas diferenças. Naquela época, eu estava no segundo ano do segundo grau, hoje eu estou no segundo ano do terceiro grau. Antes eu estudava em um colégio e agora, estudo em uma universidade.
Era adolescente aos 16. E sou o que agora? Ainda adolescente ou aborrecente ou uma quase adulta ou uma jovem adulta? Esse talvez seja o meu principal dilema desse ano. O que pessoas com 18 até 20 anos são? Pois eu acho que para começar a pensar nas soluções dos meus problemas idiotas, tenho que saber o que realmente eu sou para a sociedade, o que os meus problemas são para eles? Continuam sendo problemas de adolescentes ou agora são problemas de uma jovem adulta entrando em crise por se achar jovem demais para encará-los?