sexta-feira, 20 de maio de 2011

The end.

#liveapocalipse  foi a primeira coisa que eu vi quando entrei no twitter hoje a tarde. Lá fui eu clicar, para tentar entender. Consegui um link para uma notícia no site da revista Galileu, lá falava que o fim do mundo seria amanha, dia 21 de maio de 2011, por que blá blá blá e falava os motivos.
 Eu comecei a rir, com certeza por nervosismo, mentira, por achar engraçado mesmo. Sinceramente, dane-se se o mundo vai acabar amanhã ou em 2012 ou só no próximo milenio.Para que tanto desespero para fazer as coisas que você nunca fez só por que dizem que o mundo vai acabar no dia seguinte? Ou para que medo? Para cada pessoa, um dia, o mundo acaba. Não estou falando de forma metafórica, e sim de forma concreta mesmo, simplesmente por que um dia, a pessoa vai ter que morrer ( por que acredito que não tem nenhum imortal nessa vida), e quando a pessoa morre o seu mundo acaba, e sempre vai ter um milhão de coisas que você queria ter feito mas que não chegou nem perto de fazer, além, de que, por não saber quando chegará o dia dessa data tão mórbida, não sentirá medo. E é por isso que eu não estou nem ligando para esse tal fim do mundo de amanhã.

Ai eu lembrei de quando eu tinha 8 anos, era a virada do ano, do século e do milenio. 2000 para 2001. Ficaram 1 mês falando na tv, que justamente a meia noite do dia primeiro de janeiro de 2001, o mundo iria acabar. E eu, uma criança besta que era, acreditei. Não queria que aquela data chegasse, lembro, como se fosse hoje, que não largava a minha mãe. Estava morrendo de medo. E a minha mãe não é uma pessoa que se diga que tem paciência, depois de estar saturada de vê aquela molequinha andando de um lado pro outro atrás dela com os olhos cheio de medo, respirou fundo ( para não descontar a irritação) , me fez sentar numa cadeira, se abaixou para ficar com a cabeça na minha direção e disse: "Bê, o mundo não vai acabar. Você não vai morrer, e ainda vai viver até o próximo século. Agora, quer parar de ficar me seguindo? Tenho que arrumar a casa". Se eu acreditei nas palavras dela? Não, nem um pouco, mas preferi largar do pé dela antes que ela me advertisse pela segunda vez.
Chegou 23:00, só que em Belém, não temos horário de verão, portanto, a maioria dos estados do Brasil comemoram a virada de ano uma hora antes que a gente, entre eles, o Rio de Janeiro e desde que eu me entendo por gente, passa na tv Globo os "fogos de Copacabana", lá fui eu assistir para ve se acontecia alguma coisa. Lógico que nada aconteceu. Mas mesmo assim, continuei acreditando que o mundo iria acabar. 
Quando faltava segundos para a meia noite, pulei para o colo do meu pai, e puxei a minha mãe para junto e comecei a rezar ( ou pelo menos tentar rezar, pq sempre esquecia partes das orações naquela época), fechei os olhos e não queria de jeito nenhum largar deles. E ai que ouvi barulhos de fogos, garrafas de champanhe sendo abertas, pessoas gritando e se cumprimentando, música, e nada, nada que mostrasse que o mundo havia acabado. Ai veio a frustação, e a pergunda, por que eu não tinha acreditado na minha mãe? 
Então, com o passar dos anos foi só aumentando as especulações que o mundo iria acabar, porém uma vez, já sofrir muito por antecipação, então agora nem ligo mais.  E repito, dane-se  o fim do mundo, vou encontrar todos vocês no dia do juizo final, mesmo. xD hahahahaha


:D

Um comentário:

  1. Por isso que eu digo, vamo dançar pq esperar o fim do mundo tá complicado UAHSUASHAUAHSU

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